segunda-feira, 10 de junho de 2013

Revisão de Conteúdo da 2ª série do Ensino Médio

Do pensamento que prova a existência às idéias da percepção



A Filosofia Cartesiana do “eu penso” (Cogito, ergo sunt – Renè Descartes) nos ajuda na construção do sujeito ético, pois a filosofia exige a habilidade de reflexão, que também é critério absoluto do agir moral, pois é necessário pensar antes de agir. Afinal, o que nos diferencia uns dos outros é justamente nossa forma de pensar, agir e sentir. E essas mesmas diferenciações são as que nos aproxima, fazendo-nos formar nossos grupos, nossos guetos.
Com essa mesma idéia de grupo, de gueto podemos dizer que sendo “indivíduo” um ser qualquer pertencente a um grupo, podemos afirmar que é importante caracterizá-lo e torná-lo único por meio de sua identificação e assim as regras se criam automaticamente e vamos nos limitando e superando nossos limites, sendo assim mesmo que por acaso do destino sejamos obrigados a estar em uma ilha deserta com os colegas de classe e mesmo não havendo condições tecnológicas como há no mundo, basta criar regras de convívio para que seja possível sobreviver.
“Idéia” é a representação mental de algo ou alguém concreta ou abstrata. A idéia pode nos proporcionar visões de coisas que não existem, pois podemos representar mentalmente coisas concretas ou abstratas. É seguindo este mesmo ideal que Platão ficou admirado com a semelhança entre todos os fenômenos da natureza e chegou à conclusão de que “por detrás” de tudo o que vemos à nossa volta há um número limitado de formas. A estas formas Platão deu o nome de “Idéia”.
Embora o nosso pensamento pareça possuir uma liberdade irrestrita, veremos (…) que se encontra realmente confinado a limites muito estreitos e que todo este poder criador da mente nada mais vem a ser do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos são fornecidos pelos sentidos e pela experiência” (David Hume), a partir daí podemos dizer que, se acontecer que um homem, em virtude de um defeito dos órgãos, não é susceptível de qualquer espécie de sensação, vemos sempre que ele é igualmente pouco susceptível das idéias correspondentes, portanto, um homem cego não pode formar nenhuma noção das cores, e um surdo, dos sons.


Prof. Rodrigo Ribeiro de Santana

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