segunda-feira, 10 de junho de 2013

Revisão de Conteúdo da 3ª série do Ensino Médio

Do surgimento da Filosofia com Sócrates ao conceito de Loucura em Maquiavel




A Filosofia surgiu, provavelmente, por volta do século VII a.C. na Grécia Antiga e atribui-se a Pitágoras (570 a.C.-496 a.C.) o emprego da palavra “filosofia” pela primeira vez, unindo dois termos, quais são eles “philia” ou “philos” e “sophia” ou “sophos” que significa Amor pela Sabedoria.
Contudo, pouco antes da filosofia se tornar a finco uma forma diferenciada de pensar houveram poetas que em seus escritos relatavam as histórias de seu povo e suas crenças, são eles, Hesíodo e Homero, este último escreveu os poemas “Ilíada” e a “Odisséia”. Assim como hoje acreditamos em Deus eram os mitos e os deuses para os gregos antigos, os mitos serviam para mostrar como o mundo foi criado, a existência do bem e do mal, desta forma, se a Filosofia não é uma inovação que rompe com esse discurso, deve-se perguntar, então, houve uma substituição? Para esta questão, dizemos que a Filosofia foi substituindo gradualmente a Mitologia conforme eram explicados como o mundo foi criado, a existência do bem e do mal.
Quanto ao estudo da “Epistemologia” nos questionamos sobre a diferença entre conhecimento puro (a priori) e o empírico (a posteriori), e de forma bem resumida dizemos que o empírico tem origem nas experiências e o puro é adquirido independentemente das experiências.
Na apostila da 3ª série do Ensino Médio, volume 2 há um texto sobre a beleza da filha mais nova de um rei que era comparada com Afrodite, e que assim, conta sobre como Afrodite tornou-se uma deusa do Olimpo, sujo título é “Eros e Psiquê”.
Por toda a história da Filosofia enquanto ciência, sempre existiram linhas de pensamentos e formas de pensar, “Fé e Razão” são duas vertentes históricas que se confrontam e se fundem constantemente no período histórico que teve maior destaque na história da humanidade, a “Idade Média”.
O que é “reflexão crítica” senão a tomada de consciência, exame, análise dos fundamentos ou das razões de algo e “Loucura” senão “Insanidade mental”? Contudo, para o filósofo Maquiavel, “Loucura” é submeter a própria liberdade ao domínio de outro como fazemos quando votamos em alguém que nos represente e nos lidere.

Prof. Rodrigo Ribeiro de Santana


Revisão de Conteúdo da 2ª série do Ensino Médio

Do pensamento que prova a existência às idéias da percepção



A Filosofia Cartesiana do “eu penso” (Cogito, ergo sunt – Renè Descartes) nos ajuda na construção do sujeito ético, pois a filosofia exige a habilidade de reflexão, que também é critério absoluto do agir moral, pois é necessário pensar antes de agir. Afinal, o que nos diferencia uns dos outros é justamente nossa forma de pensar, agir e sentir. E essas mesmas diferenciações são as que nos aproxima, fazendo-nos formar nossos grupos, nossos guetos.
Com essa mesma idéia de grupo, de gueto podemos dizer que sendo “indivíduo” um ser qualquer pertencente a um grupo, podemos afirmar que é importante caracterizá-lo e torná-lo único por meio de sua identificação e assim as regras se criam automaticamente e vamos nos limitando e superando nossos limites, sendo assim mesmo que por acaso do destino sejamos obrigados a estar em uma ilha deserta com os colegas de classe e mesmo não havendo condições tecnológicas como há no mundo, basta criar regras de convívio para que seja possível sobreviver.
“Idéia” é a representação mental de algo ou alguém concreta ou abstrata. A idéia pode nos proporcionar visões de coisas que não existem, pois podemos representar mentalmente coisas concretas ou abstratas. É seguindo este mesmo ideal que Platão ficou admirado com a semelhança entre todos os fenômenos da natureza e chegou à conclusão de que “por detrás” de tudo o que vemos à nossa volta há um número limitado de formas. A estas formas Platão deu o nome de “Idéia”.
Embora o nosso pensamento pareça possuir uma liberdade irrestrita, veremos (…) que se encontra realmente confinado a limites muito estreitos e que todo este poder criador da mente nada mais vem a ser do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos são fornecidos pelos sentidos e pela experiência” (David Hume), a partir daí podemos dizer que, se acontecer que um homem, em virtude de um defeito dos órgãos, não é susceptível de qualquer espécie de sensação, vemos sempre que ele é igualmente pouco susceptível das idéias correspondentes, portanto, um homem cego não pode formar nenhuma noção das cores, e um surdo, dos sons.


Prof. Rodrigo Ribeiro de Santana

Revisão de Conteúdo da 1ª série do Ensino Médio

Da lógica aristotélica a associação da vida rotineira dos alunos

O que é Dedução senão o raciocínio lógico que nos faz concluir de uma ou mais proposições outra concluinte e o que é Indução senão raciocínio lógico que vai do particular ao geral a partir da repetição da observação?
Exemplo: “Se a maçã caiu é porque há uma macieira; a maçã caiu, então há uma macieira!”.
Ou...
“Se a maçã caiu é porque há uma macieira; a maçã não caiu, então não há uma macieira!”.
“Se A é igual a B, se B é igual a C, se C é igual a D, então A é igual a C que é igual a D e B é igual a D!”. (A=B, B=C, C=D, então, A=C=D e B=D).
Em resumo, a principal diferença entre Dedução e Indução é que Dedução parte do universal para o particular e Indução do particular para o universal.

Prof. Rodrigo Ribeiro de Santana