sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

4ª AULA

         - Tema: “Princípio da Linha do Tempo Filosófica: Os gregos”

         A civilização grega, influenciada pelas culturas fenícia e mesopotâmica, inaugurou o pensamento ocidental. A maneira de pensar, o raciocínio, a lógica e as diferentes formas de governo são algumas das influências que permanecem até hoje.
         Os gregos acreditavam em vários deuses e achavam que eles interferiam constantemente na vida terrestre. Acreditavam também no valor dos homens e davam valor à beleza corporal e à grande capacidade do raciocínio humano. A história da Grécia Antiga divide-se em 3 períodos: Período Homérico, Período Arcaico e Período Clássico.

         Período Homérico (de 1200 a 800 a.C.)

         Esse período recebeu esse nome por causa do poeta grego Homero, que escreveu os livros Ilíada e Odisséia, testemunhos dos acontecimentos que ocorreram no período. Foi marcado pelos clãs, ou seja, comunidades baseadas no parentesco. As desigualdades sociais praticamente não existiam, assim como a propriedade privada. Com o crescimento populacional, começaram a faltar terras cultiváveis, o que provocou um deslocamento de muitas pessoas em busca de novas terras dando origem a novas aldeias, que com o passar dos tempos tornaram-se “cidades-Estado”.


         Período Arcaico (de 800 a 500 a.C.)

         Neste período desenvolveram-se as “cidades-Estado”. Também desenvolveram-se as atividades comerciais dos gregos, o que levou ao início da colonização grega no Mediterrâneo.

         Período Clássico (de 500 a 338 a.C.)



         Período de grande esplendor da Grécia. Atenas, sob o comando de Péricles, tornou-se a principal “cidade-Estado”, e desenvolveu a democracia ateniense. Os gregos enfrentaram diversas batalhas contra os persas e saíram vitoriosos. No entanto, esse período de esplendor durou pouco tempo, pois a rivalidade entre as cidades de Atenas e Esparta provocou a chamada Guerra de Peloponeso, que deu início a hegemonia grega.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

3ª AULA

- Tema: “Introdução ao Empirismo e ao Criticismo”.

O que é Filosofia?

Filosofia é “uma reflexão crítica a respeito do conhecimento e da ação, a partir da análise dos pressupostos do pensar e do agir e, portanto, como fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas ”.


Para que serve o estudo da Filosofia?

“A nova legislação educacional brasileira parece reconhecer, afinal, o próprio sentido histórico da atividade filosófica e, por esse motivo, enfatiza a competência da Filosofia para promover, sistematicamente, condições indispensáveis para a formação da cidadania plena ”.


Por que estudar Filosofia?

A partir das considerações até aqui apresentadas, é possível afirmar que a reflexão crítica sustentada pela Filosofia (o instrumento) visa a auxiliar o adolescente (conhecimento/ação) no processo de formação da cidadania (objetivo).
Em resumo, o objetivo de se estudar Filosofia é o conhecimento de seu instrumento, ou seja, a reflexão crítica, que consiste em fazer o pensamento voltar-se sobre si mesmo e sobre o mundo, apropriando-se de experiências e se engajando numa transformação da própria vida.
Os objetos de trabalho são o conhecimento e a ação. A reflexão crítica deve considerar a produção teórica da Filosofia, seus textos, seus problemas e seus métodos e, ao mesmo tempo, deve tratar de questões da ação humana sobre seus conhecimentos e sobre o mundo.


A Filosofia nos faz ouvir e pensar!

Não podemos reduzir nossas vidas somente ao trabalho, pois somos muito mais do que o dinheiro pode pagar, além disso, a Filosofia é uma importante manifestação da cultura, muitas vezes somos levados pelas propagandas e compramos coisas e mais coisas que em muitas vezes não iremos, nem mesmo, utilizar, mas a Filosofia nos ajuda a expressar nossa forma de ver e decidir ou não comprar. Com certeza, a Filosofia é um conhecimento profundo, mas, desde que se dê o primeiro passo, é possível caminhar longas distâncias e assim avançarmos cada vez mais neste território desconhecido a fim de dominá-lo.
Exercitar o pensamento é uma ótima oportunidade para se desenvolver, afinal é melhor passarmos a vida toda como se fôssemos uma pedra, apenas sofrendo a erosão do tempo (a velhice), ou ainda, como animais selvagens utilizando do próprio instinto para sobreviver, ou, como seres humanos, capazes de crescermos e nos desenvolvermos conscientemente?
A Filosofia surgiu, permaneceu até nossos dias e, certamente, continuará se preocupando com a realidade, mesmo que com exemplos e linhas de pensamentos bastante abstratas, pois fazem parte de suas preocupações questões muito importantes como o aborto, a eutanásia, ou como deve ser a justiça para lutar contra as injustiças, como deve ser um bom político, como identificar a corrupção moral ou como avaliar, eticamente, as aplicações da ciência.
A filosofia é crítica na medida em que procura pensar todos os lados de uma questão. No caso da religião ela busca superar as visões superficiais que, por exemplo, classificam as pessoas como boas e honestas só por irem diariamente à igreja, ou ao templo, sem considerar suas atitudes cotidianas. Mais ainda, a Filosofia se permite refletir sobre uma explicação divina para as injustiças sociais, como a fome e a violência, o que pode ser estendido, também, ao campo da moral, por exemplo, devemos julgar os outros sem saber o que acontece com eles de verdade? É possível ignorar que uma pessoa considerada honesta e boa na frente dos amigos e da família, por trás, possa ter atitudes vergonhosas, desonestas, maldosas e, consequentemente, condenáveis?
Não é difícil encontrar na Filosofia consolo e reflexão, que podem nos animar, estimular e fortalecer, mas é preciso lembrarmos que, às vezes, a Filosofia trata de questões difíceis, principalmente quando descobrimos que temos responsabilidades maiores. O lado terapêutico da Filosofia existe, no entanto, ela é também exigência de trabalho e engajamento por um mundo melhor. Ela deve fazer bem ao indivíduo e ao grupo, mas isso nem sempre é prazeroso.
A reflexão ética não é um exercício normativo, a imagem da Filosofia moralista normativa deve ser colocada em questão por imperativos éticos. Por exemplo, é uma norma moral respeitar e obedecer ao pai e à mãe, entretanto, o que deve ser feito quando o filho é colocado em situação de violência por parte dos pais? Ou o irmão por outro irmão? O cidadão de que a sociedade precisa para tornar-se melhor deve ser capaz de fazer um discernimento ético sobre questões como essas, não reduzir-se a um inconsciente cumpridor de preceitos morais.
“Um jeito de viver”, isso não é da Filosofia. Apesar de termos filósofos muito religiosos, a Filosofia não é uma espécie de religião, ela é uma reflexão. Quando ouvimos uma pessoa fala “a minha filosofia de vida”, ela está se referindo ao seu jeito de encarar as coisas e não à Filosofia mesmo, que é uma reflexão crítica e metódica.

  - Tema: "O Preconceito em relação à Filosofia!" 
         1- Observe as fotos a seguir e atribua uma profissão a cada uma das pessoas retratadas, apresentando pelo menos um argumento para justificar a profissão atribuída:




         2- Que critério você utilizou para atribuir a profissão a acada uma dessas pessoas?
         3- Em sua opinião, quem entre essas pessoas mais se assemelha a um filósofo ou filósofoa? Por quê?
         4- Houve preconceito em suas respostas?

2ª AULA



- Apresentação do modo de avaliação e datas respectivas:


Serão duas avaliações (geralmente, individuais) e cada uma delas terá notas de zero à dez.


- Apresentação da metodologia de trabalhos a serem desenvolvidos;

Capa                             Contra-Capa

 Índice 

Conclusão                            Bibliografia
 - Sondagem: “O que já estudamos? O que é Filosofia e pra que serve?”




- Pesquisa: “Biografias: Sócrates, Platão e Tomás de Aquino”

                 - Tema: “A Filosofia nos faz ouvir e pensar!”
 


1ª AULA

- Apresentação e Contrato Pedagógico:


Orientações de convívio e comportamento em sala de aula, Metas e objetivos para o bimestre;

- Dinâmica: “Tira ou não o chapéu!”